domingo, 14 de abril de 2013

Veja a natureza fascista da seita de jeová ( e as consequências que estão sofrendo…)


Veja a natureza fascista da seita de jeová ( e as consequências que estão sofrendo…)


Sebastião Ramos: Igreja Testemunha de Jeová deverá ser condenada por danos morais
30/03/2013                    
Em plena Praça do Ferreira comemorava-se pacificamente a “Abolição da Escravatura no Brasil”. Quando inesperadamente dois homens invadiram o espaço e, furiosamente exortam a Sebastião Ramos (autor da denúncia contra a desassociação discriminatória da Igreja Testemunhas de Jeová aplicada aos que saem de seus quadros), “Isso acaba por aqui”.Um de seus algozes se congregava na mesma instituição religiosa que ele e exercia o posto máximo na hierarquia da igreja: o de ancião. Um colega questiona como se justificaria tal sujeito; “viver pregando a paz de porta em porta e vir agredir uma pessoa que já sofria discriminação por parte de sua religião”, e então, seu interlocutor responde: “Não, eu não sou Testemunha de Jeová”.

Os danos morais que Sebastião enfrenta transcendem além da questão religiosa. Observe parte do conflito que ele vive e sobrevive: Após ocorrer a sua desassociação, uma testemunha de Jeová que lhe prestava serviço doméstico nunca mais retornou em sua casa, e as relações com amigos Testemunhas de Jeová na comunidade tiveram que ser rompidas. No que diz respeito aos membros da família que moram em casas separadas, até os parentes diretos, pai, mãe, filho ou irmão são orientados a não receberem desassociados para que eles caiam em si, “arrependam-se”, e retornem a Jeová, – a religião Testemunhas de Jeová. Está se completando quatro anos que Ramos não vai à residência de sua própria irmã.
No ambiente de trabalho a discriminação é a mesma. Na última greve da Universidade Federal do Ceará, o mesmo foi impedido de entrar em um departamento da instituição no qual exerce função administrativa por uma funcionária Testemunha de Jeová. Ela se justifica que não poderia receber o comando de greve devido ao fato de Sebastião integrar o mesmo e ser desassociado de sua religião. Os demais servidores, até então, não acreditavam que tal discriminação religiosa se materializasse na vida real.                         
Perante a complexidade de perseguição, a Defensoria Pública do Estado do Ceará decidiu ajuizar uma ação por danos morais contra a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados e a Associação Bíblica e Cultural de Fortaleza, que tramita na 3ª Vara Civil da Justiça Cearense. O juiz que cuida do caso fez citação às entidades denunciadas para que pudessem se pronunciar diante das acusações.
As entidades denunciadas se defendem afirmando que; não mandaram a referida funcionária impedir que Sebastião entrasse no departamento da instituição e que não se responsabilizam pelos seus atos. No entanto, quem ensinou as Testemunhas de Jeová a repudiarem desassociados? A Revista “A Sentinela”, de 15 de dezembro página 21, mostra uma pista: Nós não nos associamos com desassociados, quer para atividades espirituais, quer sociais. Um simples ‘Oi’ dito a alguém pode ser o primeiro passo para uma conversa ou mesmo para amizade. Queremos dar este primeiro passo com alguém desassociado?” Essa mesma publicação incita às Testemunhas de Jeová a não irem com desassociados ou dissociados   piqueniques, festas, jogos, compras, ao cinema, nem fazerem (ou evitarem fazer) refeições com ele, seja em casa ou num restaurante.
Ainda alegam não ser justificável mais uma ação devido às demais estarem encerradas. Não procede a argumentação, pois a ação penal movida pelo Ministério Público Estadual contra os anciãos (pastores) continua em andamento no STJ, e a ação por danos morais consiste em outra modalidade jurídica, devido uma série de ameaças causada à vítima. Ameaça é crime. Código Penal. Art. 147: “Ameaçar alguém, por palavra, escrito, gesto, ou por qualquer outro meio simbólico, é grave. Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa”. Outrora, o Meritíssimo Juiz já relatou que iria julgar a ação por danos morais mediante o que ocorreu com o denunciante. E, por último, a Defensoria Pública replicou o posicionamento das referidas entidades.
Os advogados da Igreja Testemunhas de Jeová nunca se pautaram pela ética ao recorrer de decisões judiciais. Em outro processo eles alegaram que, Sebastião não conseguiu provar que teria pertencido aos quadros de sua de sua organização. De modo que, ele precisou anexar algumas fotos de seu batismo aos autos para comprovar que integrava o rol de seus membros.
Quanto às práticas persecutórias contra Ramos, quem poderia ter incentivado? Após o episódio da Praça do Ferreira a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados enviou carta a todas as congregações da Grande Fortaleza e de municípios cearenses, alertando as Testemunhas de Jeová a não mexerem com os “apóstatas”. É verdade que o nome de Sebastião não fora mencionado naquela carta, porém, fizeram referência às ações judiciais, manifestações, panfletagem em massa e passeatas que até então são promovidas pela liderança de Sebastião Ramos.
Esperamos do Meritíssimo Juiz que cuida deste processo o elementar. Que a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados e a Associação Bíblica e Cultural de Fortaleza paguem pelos danos morais causados a vítima.
Conclamamos aos desassociados e dissociados de todo o país a não silenciar, pois não se trata apenas de uma discriminação religiosa, e sim de uma desagregação social e familiar. E a ABRAVIPRE, na medida do possível, continua a orientar aos que desejarem fazer um procedimento no Ministério Público, ou em outra instância judicial, pois a justiça não socorre os que dormem.
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas podem aprender odiar, podem ser ensinadas a amar…” (Nelson Mandela)

Marco Feliciano diz que só deixa comissão se Genoino sair da CCJ–Veja.com


Marco Feliciano diz que só deixa comissão se Genoino sair da CCJ–Veja.com

Marco Feliciano diz que só deixa comissão se Genoino sair da CCJ

Líderes partidários se reuniram por duas horas com o parlamentar, que reafirmou que não renunciará à presidência da Comissão de Direitos Humanos

Marcela Mattos, de Brasília
Deputado Pastor Marco Feliciano, Presidente da Comissão de Direitos Humanos”Deputadohttp://veja2.abrilm.com.br/assets/images/2013/4/137567/politica-brasil-deputado-marco-feliciano-direitos-humanos-20130327-01-size-598.jpg?1365024108&#8243
; title=”Deputado Pastor Marco Feliciano, Presidente da Comissão de Direitos Humanos” width=”598″ />
Por causa dos protestos, Feliciano havia vetado a presença do público na comissão (Agência Brasil)
Como já era esperado, as quase duas horas de reunião para tentar convencer o deputadoMarco Feliciano (PSC-SP) a renunciar à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara não tiveram efeito. Mesmo após a insistência dos líderes partidários e também do presidente da Câmara para que Feliciano deixe o comando da comissão, o parlamentar manteve-se irredutível. A conversa, realizada no fim da manhã desta terça-feira, resultou em apenas uma mudança: as reuniões presididas pelo parlamentar voltarão a ser abertas ao público.
O colégio de líderes acabou se dividindo sobre a permanência de Feliciano, o que lhe deu ainda mais argumentos para que continuasse no cargo. Na reunião, o pastor chegou a ironizar que só deixaria a presidência da comissão se João Paulo Cunha e José Genoino, ambos do PT de São Paulo, saíssem da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Os dois parlamentares foram condenados no julgamento do mensalão e podem perder o mandato ainda neste ano.
A reunião ocorreu sob clima de forte tensão. Eleito legitimamente, o diálogo é a única forma que os deputados têm para convencer Feliciano a renunciar.
No encontro, agendado há duas semanas pelo presidente da Casa, representantes de alguns partidos, como do PSOL, do PT e do PPS, fizeram o apelo por um novo comando. Além desses partidos, grupos pedem a renúncia de Feliciano sob a acusação de que o parlamentar manifestou opiniões racistas e homofóbicas. Líderes de PMDB, PR, PSD, PRB e PMN defenderam que o pastor tinha o direito de continuar no cargo. Alguns líderes não chegaram a se pronunciar diante da insistência do pastor em continuar. O PSDB tomou uma decisão partidária de nem sequer participar do encontro após avaliar não haver saída regimental para resolver o problema.
Feliciano, porém, voltou a reafirmar que permanecerá à frente da CDH. “A maioria dos líderes mostrou-se favorável para que eu fique. Não há nada errado no regimento”, afirmou. O deputado disse ainda que emagreceu seis quilos desde que assumiu a comissão – e que está contente com isso.
Sessões abertas – No encontro com o colegiado, Henrique Alves determinou que as sessões da comissão voltem a ser realizadas a portas abertas. Na última quarta-feira, por causa dos protestos, Feliciano proibiu a entrada do público, permitindo acesso ao plenário apenas a jornalistas, assessores e deputados. A medida, no entanto, fere o regimento interno da Câmara.
Até então agindo com veemência pela renúncia de Feliciano, o presidente da Casa não comentou a decisão do colegiado. Em outras ocasiões, Alves chegou a classificar a permanência do parlamentar como “insustentável” e lamentou as vezes que ele afirmou que não deixaria o posto.
(Com Estadão Conteúdo) 

Sete momentos de Marco Feliciano

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado do PSC é alvo de sucessivos protestos de partidos de esquerda desde que assumiu o cargo em fevereiro
  • <
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
  • 6
  • 7
  • >
1 de 7
Homofobia
Feliciano é acusado por militantes LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) de ter dado declarações homofóbicas. Em julho de 2012, ele apresentou um projeto para tentar derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a união entre pessoas do mesmo sexo. Em março, poucos dias antes de assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos, ele disse ao site de VEJA que “a união homossexual não é normal” e que “o reto não foi feito para ser penetrado”.

Pastor agradece Daniela Mercury por ajudar a comprovar que homossexualidade é comportamento, Christian News


Pastor agradece Daniela Mercury por ajudar a comprovar que homossexualidade é comportamento, Christian News

Pastor agradece Daniela Mercury por ajudar a comprovar que homossexualidade é comportamento

Ele aproveita a situação para apresentar a visão bíblica sobre homossexualidade


Internautas estão compartilhando um texto de um líder evangélico após o anúncio de Daniela Mercury sobre seu casamento homossexual. O pastor presbiteriano Ageu Magalhães publicou em seu blog o texto intitulado ‘Daniela Mercury, obrigado…’, que a cantora baiana auxilia na comprovação de que a homossexualidade é uma opção de comportamento, e não uma predeterminação genética.
  • Daniela Mercury capa da Veja
    Reprodução/Veja
    Revista Veja traz Daniela Mercury e esposa na capa
A postagem começa citando o relacionamento gay de Daniela Mercury assumido publicamente nas redes sociais. “O que achei muito interessante (e por isso meu agradecimento no título do post) foi que Daniela, sem querer, mostrou que homossexualismo não é predeterminação genética, mas opção de comportamento”, justifica. Ele acrescenta a informação de que Daniela já foi casada durante 15 anos com duas pessoas do sexo masculino.
“A questão é: Se Daniela Mercury nasceu homossexual, por que insistiu tanto na heterossexualidade, vivendo durante 15 anos com homens? Teria ela agido contra a própria natureza, violentando seus desejos homossexuais e submetendo-se a uma união infeliz? Certamente não”, o pastor questiona.
Na sequência ele apresenta o ponto de vista bíblico sobre homossexualidade. “A natureza caída potencializa o ser humano à prática pecaminosa sexual”, diz Ageu. “Aliás, do ponto de vista bíblico, é mais que escolha. É condenação, por consequência do afastamento de Deus”, escreve citando o livro de Romanos (Rm 1:26-27).
“A natureza caída nos tornará propensos a determinados pecados, mas nem por isso devemos nos render a eles. A comunhão com Deus nos liberta destas propensões e nos dá uma vida de castidade e santificação”, ele explica na sequência.
O pastor Ageu Magalhães finaliza apresentando a visão cristã sobre a santidade através de um ponto de vista bíblico. Para isso, ele acrescenta vários versículos na conclusão do artigo em seu blog. Trechos bíblicos como no capítulo seis de Romanos e nos livros de Colossenses, Tessalonicenses, 1 Coríntios e 1 João.

sábado, 30 de março de 2013

Feliciano, a Comissão de Direitos Humanos e a evidência escandalosa de uma fraude intelectual e política


Feliciano, a Comissão de Direitos Humanos e a evidência escandalosa de uma fraude intelectual e política

O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, expulsou da sala um manifestante que o chamou de “racista”. O rapaz integrava a turma que queria impedir uma nova sessão da comissão. A pauta do dia nada tinha a ver com direitos dos gays, mas com a contaminação por chumbo na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, terra de Caetano Veloso. Caetano Veloso é aquele senhor que se destaca na música e que acredita, com acerto, que o Brasil precisa de um Congresso. Mas deu a entender também que o Congresso aceitável é aquele formado por pessoas com as quais ele concorda. Se jovens cantores e compositores se inspirarem em Caetano, estarão, creio, no bom caminho no que respeita à música popular. Se pessoas interessadas em democracia política tiverem Caetano como referência, aí estamos fritos.
Mas volto. “Racismo” é crime. Acusar alguém de “racista” corresponde a acusá-lo de ter cometido um crime. Não havendo provas, trata-se de calúnia, o que também é… crime!!! A imprensa brasileira tem sido vergonhosa nesse caso. Ela é livre para odiar Feliciano o quanto quiser; é livre para considerá-lo o mais despreparado dos seres para essa comissão ou qualquer outra. Mas é uma estupidez acusar alguém de homofobia por ser contra o casamento gay ou de racismo porque cita (e mal) um trecho da Bíblia. Isso é militância, não é jornalismo. Eu opino bastante, sim, quebro o pau a valer. Mas não atribuo nem às pessoas que mais desprezo crimes que não cometeram só para facilitar a minha crítica. Ao contrário até: prefiro a crítica difícil; prefiro demonstrar o erro de quem considero aparentemente certo a evidenciar o obviamente errado. Que graça há nisso?
Feliciano mandou retirar o rapaz da Câmara. Se quiser, pode processá-lo, sim, e aí o moço teria de provar que Feliciano cometeu racismo — se não o fizer, caracteriza-se a calúnia.
Muito bem! Expulso, e com motivos, da sala, Marcelo Regis Pereira, de 35 anos, antropólogo, gravou um vídeo, que já está no YouTube. Diz-se vítima de preconceito — e a imprensa está dando corda — por ser, atenção!, “negro, gay e pobre”. Vejam  o vídeo, Volto em seguida.
VolteiNegro, como se vê, Pereira não é. Como ele mesmo diz, assim ele se “autodeclara”. Eu posso me “autodeclarar” índio, por exemplo. Tenho legitimidade pra isso. Meu bisavô paterno mal arranhava o português. Aliás, a melhor parte que há em mim é o Espírito da Floresta. Feliciano, que tem comprovadamente a mãe negra, deve ser mais negro do que o acusador.
Ele chama o outro de “racista”, é expulso da sala e diz “Fizeram isso porque sou gay”. Ainda que isso estivesse na cara, ser gay não lhe dá o direito de ofender os outros. Ou dá? Mas como Feliciano poderia saber? Está escrito na testa? Há gente que parece e é, que não parece e é, que parece e não é… A menos que devamos estabelecer agora um outro padrão. Ofendido por alguém, ao reagir, devemos antes indagar: “Por favor, cidadão, como o senhor define a sua sexualidade? Hétero? Ah, então vou responder”. Ou no outro caso: “Ah, o senhor é gay? Então eu peço desculpas por tê-lo levado a me ofender”.
O rapaz tem 35 anos e é antropólogo. Não existe faculdade de antropologia no Brasil. É uma pós-graduação. Isso quer dizer que ele tem um curso universitário e uma especialização. É esse o padrão da pobreza no Brasil? Tome tento, meu senhor! Tenha compostura! Não seja ridículo! Pobre não tem cara, não! Mas a pobreza, ah, essa tem!!! Revejam: é o caso dele? Ademais, meus caros, “universitário com especialização” se declarar  ”pobre”, num país como o Brasil, ofende a inteligência de qualquer pessoa de bom senso. 
Esse vídeo é a manifestação do mais escancarado oportunismo. Faltassem evidências da pantomima que está em curso, agora não falta mais, está aí.
De fato, há gente acreditando que é legítimo invadir uma comissão, subir na mesa, chamar o outro de racista etc. Uma vez coibida a agressão, então é hora de gritar: “Preconceito!”. Com a pressurosa colaboração da imprensa, esse troço está indo longe demais!
Se e quando, na comissão, Feliciano fizer alguma coisa que esteja fora de sua competência e de seu direito legal, então que se proteste — aliás, a praça é imensa! Tentar arrancá-lo de lá porque não gostam de suas opiniões é intolerância, sim. De resto, esses fanáticos não se dão conta de que, na prática, estão dando à luz um herói. Já volto ao tema.
A farsa, enfim, se revela.

Feliciano, a Comissão de Direitos Humanos e a evidência escandalosa de uma fraude intelectual e política


Feliciano, a Comissão de Direitos Humanos e a evidência escandalosa de uma fraude intelectual e política

O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, expulsou da sala um manifestante que o chamou de “racista”. O rapaz integrava a turma que queria impedir uma nova sessão da comissão. A pauta do dia nada tinha a ver com direitos dos gays, mas com a contaminação por chumbo na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, terra de Caetano Veloso. Caetano Veloso é aquele senhor que se destaca na música e que acredita, com acerto, que o Brasil precisa de um Congresso. Mas deu a entender também que o Congresso aceitável é aquele formado por pessoas com as quais ele concorda. Se jovens cantores e compositores se inspirarem em Caetano, estarão, creio, no bom caminho no que respeita à música popular. Se pessoas interessadas em democracia política tiverem Caetano como referência, aí estamos fritos.
Mas volto. “Racismo” é crime. Acusar alguém de “racista” corresponde a acusá-lo de ter cometido um crime. Não havendo provas, trata-se de calúnia, o que também é… crime!!! A imprensa brasileira tem sido vergonhosa nesse caso. Ela é livre para odiar Feliciano o quanto quiser; é livre para considerá-lo o mais despreparado dos seres para essa comissão ou qualquer outra. Mas é uma estupidez acusar alguém de homofobia por ser contra o casamento gay ou de racismo porque cita (e mal) um trecho da Bíblia. Isso é militância, não é jornalismo. Eu opino bastante, sim, quebro o pau a valer. Mas não atribuo nem às pessoas que mais desprezo crimes que não cometeram só para facilitar a minha crítica. Ao contrário até: prefiro a crítica difícil; prefiro demonstrar o erro de quem considero aparentemente certo a evidenciar o obviamente errado. Que graça há nisso?
Feliciano mandou retirar o rapaz da Câmara. Se quiser, pode processá-lo, sim, e aí o moço teria de provar que Feliciano cometeu racismo — se não o fizer, caracteriza-se a calúnia.
Muito bem! Expulso, e com motivos, da sala, Marcelo Regis Pereira, de 35 anos, antropólogo, gravou um vídeo, que já está no YouTube. Diz-se vítima de preconceito — e a imprensa está dando corda — por ser, atenção!, “negro, gay e pobre”. Vejam  o vídeo, Volto em seguida.
VolteiNegro, como se vê, Pereira não é. Como ele mesmo diz, assim ele se “autodeclara”. Eu posso me “autodeclarar” índio, por exemplo. Tenho legitimidade pra isso. Meu bisavô paterno mal arranhava o português. Aliás, a melhor parte que há em mim é o Espírito da Floresta. Feliciano, que tem comprovadamente a mãe negra, deve ser mais negro do que o acusador.
Ele chama o outro de “racista”, é expulso da sala e diz “Fizeram isso porque sou gay”. Ainda que isso estivesse na cara, ser gay não lhe dá o direito de ofender os outros. Ou dá? Mas como Feliciano poderia saber? Está escrito na testa? Há gente que parece e é, que não parece e é, que parece e não é… A menos que devamos estabelecer agora um outro padrão. Ofendido por alguém, ao reagir, devemos antes indagar: “Por favor, cidadão, como o senhor define a sua sexualidade? Hétero? Ah, então vou responder”. Ou no outro caso: “Ah, o senhor é gay? Então eu peço desculpas por tê-lo levado a me ofender”.
O rapaz tem 35 anos e é antropólogo. Não existe faculdade de antropologia no Brasil. É uma pós-graduação. Isso quer dizer que ele tem um curso universitário e uma especialização. É esse o padrão da pobreza no Brasil? Tome tento, meu senhor! Tenha compostura! Não seja ridículo! Pobre não tem cara, não! Mas a pobreza, ah, essa tem!!! Revejam: é o caso dele? Ademais, meus caros, “universitário com especialização” se declarar  ”pobre”, num país como o Brasil, ofende a inteligência de qualquer pessoa de bom senso. 
Esse vídeo é a manifestação do mais escancarado oportunismo. Faltassem evidências da pantomima que está em curso, agora não falta mais, está aí.
De fato, há gente acreditando que é legítimo invadir uma comissão, subir na mesa, chamar o outro de racista etc. Uma vez coibida a agressão, então é hora de gritar: “Preconceito!”. Com a pressurosa colaboração da imprensa, esse troço está indo longe demais!
Se e quando, na comissão, Feliciano fizer alguma coisa que esteja fora de sua competência e de seu direito legal, então que se proteste — aliás, a praça é imensa! Tentar arrancá-lo de lá porque não gostam de suas opiniões é intolerância, sim. De resto, esses fanáticos não se dão conta de que, na prática, estão dando à luz um herói. Já volto ao tema.
A farsa, enfim, se revela.

Feliciano, a Comissão de Direitos Humanos e a evidência escandalosa de uma fraude intelectual e política


Feliciano, a Comissão de Direitos Humanos e a evidência escandalosa de uma fraude intelectual e política

O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, expulsou da sala um manifestante que o chamou de “racista”. O rapaz integrava a turma que queria impedir uma nova sessão da comissão. A pauta do dia nada tinha a ver com direitos dos gays, mas com a contaminação por chumbo na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, terra de Caetano Veloso. Caetano Veloso é aquele senhor que se destaca na música e que acredita, com acerto, que o Brasil precisa de um Congresso. Mas deu a entender também que o Congresso aceitável é aquele formado por pessoas com as quais ele concorda. Se jovens cantores e compositores se inspirarem em Caetano, estarão, creio, no bom caminho no que respeita à música popular. Se pessoas interessadas em democracia política tiverem Caetano como referência, aí estamos fritos.
Mas volto. “Racismo” é crime. Acusar alguém de “racista” corresponde a acusá-lo de ter cometido um crime. Não havendo provas, trata-se de calúnia, o que também é… crime!!! A imprensa brasileira tem sido vergonhosa nesse caso. Ela é livre para odiar Feliciano o quanto quiser; é livre para considerá-lo o mais despreparado dos seres para essa comissão ou qualquer outra. Mas é uma estupidez acusar alguém de homofobia por ser contra o casamento gay ou de racismo porque cita (e mal) um trecho da Bíblia. Isso é militância, não é jornalismo. Eu opino bastante, sim, quebro o pau a valer. Mas não atribuo nem às pessoas que mais desprezo crimes que não cometeram só para facilitar a minha crítica. Ao contrário até: prefiro a crítica difícil; prefiro demonstrar o erro de quem considero aparentemente certo a evidenciar o obviamente errado. Que graça há nisso?
Feliciano mandou retirar o rapaz da Câmara. Se quiser, pode processá-lo, sim, e aí o moço teria de provar que Feliciano cometeu racismo — se não o fizer, caracteriza-se a calúnia.
Muito bem! Expulso, e com motivos, da sala, Marcelo Regis Pereira, de 35 anos, antropólogo, gravou um vídeo, que já está no YouTube. Diz-se vítima de preconceito — e a imprensa está dando corda — por ser, atenção!, “negro, gay e pobre”. Vejam  o vídeo, Volto em seguida.
VolteiNegro, como se vê, Pereira não é. Como ele mesmo diz, assim ele se “autodeclara”. Eu posso me “autodeclarar” índio, por exemplo. Tenho legitimidade pra isso. Meu bisavô paterno mal arranhava o português. Aliás, a melhor parte que há em mim é o Espírito da Floresta. Feliciano, que tem comprovadamente a mãe negra, deve ser mais negro do que o acusador.
Ele chama o outro de “racista”, é expulso da sala e diz “Fizeram isso porque sou gay”. Ainda que isso estivesse na cara, ser gay não lhe dá o direito de ofender os outros. Ou dá? Mas como Feliciano poderia saber? Está escrito na testa? Há gente que parece e é, que não parece e é, que parece e não é… A menos que devamos estabelecer agora um outro padrão. Ofendido por alguém, ao reagir, devemos antes indagar: “Por favor, cidadão, como o senhor define a sua sexualidade? Hétero? Ah, então vou responder”. Ou no outro caso: “Ah, o senhor é gay? Então eu peço desculpas por tê-lo levado a me ofender”.
O rapaz tem 35 anos e é antropólogo. Não existe faculdade de antropologia no Brasil. É uma pós-graduação. Isso quer dizer que ele tem um curso universitário e uma especialização. É esse o padrão da pobreza no Brasil? Tome tento, meu senhor! Tenha compostura! Não seja ridículo! Pobre não tem cara, não! Mas a pobreza, ah, essa tem!!! Revejam: é o caso dele? Ademais, meus caros, “universitário com especialização” se declarar  ”pobre”, num país como o Brasil, ofende a inteligência de qualquer pessoa de bom senso. 
Esse vídeo é a manifestação do mais escancarado oportunismo. Faltassem evidências da pantomima que está em curso, agora não falta mais, está aí.
De fato, há gente acreditando que é legítimo invadir uma comissão, subir na mesa, chamar o outro de racista etc. Uma vez coibida a agressão, então é hora de gritar: “Preconceito!”. Com a pressurosa colaboração da imprensa, esse troço está indo longe demais!
Se e quando, na comissão, Feliciano fizer alguma coisa que esteja fora de sua competência e de seu direito legal, então que se proteste — aliás, a praça é imensa! Tentar arrancá-lo de lá porque não gostam de suas opiniões é intolerância, sim. De resto, esses fanáticos não se dão conta de que, na prática, estão dando à luz um herói. Já volto ao tema.
A farsa, enfim, se revela.

domingo, 24 de março de 2013

Feliciano rejeita renúncia; Henrique Alves diz que situação é ‘insustentável’


Feliciano rejeita renúncia; Henrique Alves diz que situação é ‘insustentável’

Atualizado em 23 de março de 2013
Por Lirianny Rocha
341E3467BEB843DB046DF83358AAO deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou nesta quinta-feira, 21, em entrevista à Rádio Estadão, que não vai renunciar “de maneira alguma” a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Por outro lado, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), classificou como “insustentável” a situação do colegiado, que está em guerra desde a eleição do pastor como presidente. Alves prometeu uma solução para o caso até terça-feira. Ele tem cobrado do PSC a saída de Feliciano do cargo, mas o pastor se recusa a renunciar.
“Do jeito que está se tornou insustentável a situação. Eu asseguro que será resolvida até terça-feira da semana que vem”, afirmou Alves. Ele disse ainda que o clima de “radicalização” não pode ser aceito na Casa e assumiu a responsabilidade por encontrar uma saída para o impasse. “Agora passou a ser também responsabilidade do presidente da Câmara dos Deputados”.
Ao Estado, Feliciano minimizou os protestos dos quais tem sido alvo, que o acusam de ter posturas homofóbicas e intolerantes, e disse representar “mais de 50 milhões de evangélicos diretamente, mais um sem-número de pessoas e de famílias que têm a mesma visão que eu”.
Na quarta-feira, 20, o pastor foi alvo de manifestantes teve que deixar o local após oito minutos de sessão. Ele minimizou a presença dos ativistas, a quem definiu como “vinte e poucas pessoas gritando, promovendo bagunça, dizendo que estavam ali para tumultuar” e afirmou que “isso não vai acontecer mais”.
Feliciano que é “praxe” o presidente da Comissão se retirar em sessões que promovem audiências públicas e afirmou que a imprensa foi “sensacionalista” ao divulgar o fato.
Estelionato. Em relação ao processo por estelionato a que responde no Supremo Tribunal Federal – ele teria recebido R$ 13 mil por um culto que não ministrou no Rio Grande do Sul – Feliciano afirmou já ter depositado em juízo o valor, com juros, e se disse vítima de uma tentativa de extorsão.
“Eu adoeci, não pude ir. (..) Minha equipe ligou e eles disseram que iam remarcar o evento. Ficamos aguardando remarcar e o evento não foi remarcado. Quando tentamos entrar em contato, já haviam feito um processo gigantesco, quase uma extorsão, pedindo um milhão de reais”, afirmou.